Para Paulo Freire: “Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!” Foi procurando dar um sentido ou talvez notar a excelência do trabalho desempenhado por alguns profissionais engajados na educação, que a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Parnamirim decidiu laureá-los neste último dia 21 de dezembro de 2012.

          Durante as comemorações natalinas, um representante de cada setor educacional foi escolhido, na certeza de que cada um deles reservará, em suas memórias, este dia em que foi celebrado o que tem sido feito em favor da educação de Parnamirim.

           Os homenageados foram saudados com o tema “Bodas”, uma vez que esta palavra, originária do latim, significa “celebração por uma promessa”, “aliança que foi feita em algum lugar e espaço histórico”.  

          E representando toda a classe dos mediadores de leitura, escolhida com base em critério pré-estabelecidos, a Profª Francilene Nunes, da Escola Municipal Íris de Almeida, que celebrou bodas de prata (25 anos de serviço) em que a perseverança, em meio a uma realidade que tenta ofuscar o brilho da jornada.

A prata simboliza a preciosidade, e Francilene Nunes sabe, no exercício de sua docência, semear a mais valiosa das possibilidades: a leitura literária.  Parabéns!

          No último dia 19 de dezembro de 2012, houve eleição dos novos membros do Conselho Municipal de Educação para um mandato de dois anos.  O Conselho, que tem fins normativos, consultivos e fiscalizadores, podem subsidiar políticas educacionais e como representante dos professores, foi eleita a professora mediadora Maria do Céu de Araújo, responsável pela biblioteca escolar da Escola Municipal Eulina Augusta.

          Participar da elaboração do Plano Municipal de Ensino com críticas e sugestões é uma das atribuições dos Conselhos, colegiados que reúnem representantes da comunidade escolar e da sociedade civil para decidir os rumos da educação do município.

          É preciso vontade política do Executivo para estimular a criação desses órgãos e a participação da comunidade. Depois, é necessário que seus membros se disponham a estudar os problemas, a ouvir seus pares e a representá-los, o que temos a segurança de que a mediadora, sensível à causa da leitura literária e com alto grau de responsabilidade, certamente, representará bem os demais  docentes.

          Mens sana in corpore sano  -"uma mente sã num corpo são": a famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal, foi a base para a Escola Municipal Antonio Basílio com a ação “Bicicletada Literária”, que uniu a atividade física e a leitura de literatura, neste último dia 19 de dezembro de 2012.

          Uma manhã inusitada, onde um cenário idílico foi saboreado com poesias, canções e pedaladas.



          As famílias, entusiasmadas pelo encantamento que a leitura literária promove, saíram em um cortejo de carro de som, bicicletas, carroças, carros ou a pé, rumo ao Horto Municipal do município de Parnamirim, na busca pelo despertamento do gosto pela leitura, não apenas de alunos, mas de todo o bairro que juntamente conosco celebrou o empoderamento oferecido pelo livro.
          As crianças, vestidas de personagens da literatura infantil, esbanjavam felicidade com bicicletas que concorreriam ao prêmio de 'bicicleta literária'.





          Para aqueles que acreditam que não se pode realizar nenhum evento em fim de calendário, as coordenadoras, gestoras e mediadoras de leitura comprovaram que é possível, sim, quando se enxerga, na leitura, possibilidades outras de se ter um fechamento  com gosto de festa encantada.


          Parabéns a toda a comunidade escolar, que inclui além de toda a equipe, pais e moradores do bairro, em especial à família engajada da aluna Beatriz que nos prestigiou levando não somente a leitura para o passeio, mas também "Bibita" - uma ovelhinha inteligente que acompanhou todo o percurso de alguns quilômetros como uma mascote literária.



         Um presente natalino para toda a equipe do Projeto “Parnamirim, um rio que flui para o mar da leitura”: um evento nobre em que a leitura literária agregou pessoas diferentes em um mesmo propósito.

A reação deles ao ouvir a história....

... "Bruxa, Bruxa, venha a minha festa" de Arden Druce, diante do personagem principal

          Desta forma, fazemos coro com a máxima de Paulo Freire quando diz que: “Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender; a liberdade, que é uma conquista, e não uma doação, exige permanente busca.  Busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz.”

E o carroceiro se fez leitor!

          Há sempre o que aprender e ensinar, há sempre que cuidar da saúde física e mental,  mesmo em fim de ano...

          O livro de fato é um presente inesquecível!  E para a Escola Municipal Hélio Galvão, ele sempre será!

          Pela iniciativa da  mediadora de leitura Jarlene Maria, foi realizada uma celebração em que livro era o presente mais esperado pelas crianças. A iniciativa – o “Natal Literário - foi digna de ser copiada uma vez que a professora refletiu, planejou e executou tudo para que o livro tivesse a primazia, com o objetivo de mostrar que a escola reconhece o quanto o livro tem transformado a vida daquelas crianças de uma realidade tão adversa em um tempo de esperança para eles - por mais difícil que esta se apresente.


          Aproveitando a promoção de campanha de incentivo à leitura pelo Banco Itaú e, juntamente com seus pares docentes, a instituição conseguiu 54 obras para presentear os alunos mediadores e aqueles mais assíduos na biblioteca no ano de 2012.

          Ao término do evento, um testemunho emocionado de uma mãe de aluno, que, espontaneamente, agradeceu à escola por ensinar à sua família a amar os livros que hoje, também é um objeto bem-vindo em seu lar, porque tem reunido o grupo familiar.  Desta forma, a escola está de parabéns por oferecer às crianças uma oportunidade tão generosa de acesso à cultura escrita.



          São ações como estas que fazem deste rio pequeno uma fonte de esperança para nossos meninos e meninas que bebem destas águas.

          A Secretaria de Educação e Cultura de Parnamirim, através do professor cordelista José Acaci, promoveu na manhã desta quinta-feira, 13, no auditório da Escola Augusto Severo, a entrega da premiação do 1º Concurso de Literatura de Cordel de Parnamirim, cujo tema foi “100 anos de Luiz Gonzaga”, dividido em categorias que contemplaram o Ensino Fundamental I, o Ensino Fundamental dos Anos Finais e a Educação de Jovens e Adultos.

          O evento contou com a participação ativa do cordelista José Acaci, que realizou uma oficina com os professores da rede, para que estes profissionais pudessem trabalhar o cordel em sala de aula.  Os prêmios – certificado, medalha de honra ao mérito, um kit com obras de literatura de cordel, um livro do escritor José Acaci e uma bicicleta – foram entregues pela Secretária Adjunta de Educação Marizete Amorim.

Jennifer Estevão, da Escola Municipal Cícero Melo, ganhou o 1º lugar na categoria Ensino Fundamental l

Marizete Amorim, Secretária Adjunta de Educação, disse que “a literatura é o que comove as pessoas e a arte literária tem, também, este papel de nos emocionar”.

       

          Sempre ao fim de ciclos, como o término de um ano costumamos rememorar...

          É cultivando o hábito de registrar, em fotos ou em relatórios, no exercício cotidiano da mão deslizando sobre o papel ou na máquina a clicar, que acumularemos valiosos apontamentos que enriquecerão os dias vindouros.

          A partir desse pressuposto, a Escola Municipal Augusto Severo, através da sua mediadora Francisca Dantas, promoveu a Mostra de Atividades Literárias do ano de 2012.  Na ocasião do evento, ocorrido neste último dia 13 de dezembro de 2012, também foi mediada e dramatizada uma das obras mais lidas da biblioteca: “Cabrito, Cabritões” de Olalla González, para a comunidade escolar.


          O aviso, dado pelos antigos oradores romanos, ainda é válido para os dias atuais: Verba volant, escripta manent, que em uma tradução livre significa: “As palavras faladas voam e caem no esquecimento, mas as palavras escritas permanecem.”.

Identificação dos alunos

          12 de dezembro de 2012.  Enquanto muitos aguardavam catástrofes previstas por escritos antigos, o anseio dos que estavam presentes no Auditório Paulo Freire, no CEMURE, em Natal, era o mesmo: alcançar novos horizontes na promoção da leitura de literatura.  O 2° Encontro de Intercâmbio das Escolas Leitoras envolveu as instituições escolares de Natal e Parnamirim e propiciou uma rica troca de ideias, que, certamente, contribuirão para a vivência de práticas de leitura mais dinâmicas e consistentes.

          Parnamirim teve o nobre privilégio de participar no encontro promovido pelo IDE,  no momento literário, através da aluna da Escola Municipal José Fernandes.  A leitora mirim fez a mediação de “Tem livro que tem” de Fa Fiuza, obra que dialoga com os clássicos infantis e com diversos personagens da literatura.

Francilene Ponte, 10 anos

          Na mesa 1, as escolas vencedoras do Concurso Escola de Leitores, promovido pelo Instituto C&A,  fizeram os presentes atestar que a Colômbia, um país com uma realidade não muito distante da brasileira, com grandes carências e contrastes sociais, firmou sua imagem, no cenário internacional, decorrente de ações institucionalizadas pelo poder público.  E nos fez sonhar com "Suenos de Papel": um recital poético onde as próprias participantes leram textos de crianças colombianas.

         Na mesa 2, cujo tema eram as experiências exitosas de Natal e Parnamirim, a professora Monick Munay representou Parnamirim através da sua instituição – a Escola Municipal Eva Lúcia – mas, também, relatou as práticas das escolas Íris de Almeida, Irene Soares e José Fernandes. Dizendo-se ‘apaixonada por livros e por leitura’, a mediadora de leitura referiu-se à obra “A Leitura Literária na Escola Pública Potiguar”, organizada pela Professora Claudia Santa Rosa, como uma ‘bíblia’ para aqueles que desejam conhecer mais sobre o tema.  Destacando os pontos fortes de cada escola e seus projetos, Monick, para referir-se às dificuldades, citou Clarice Lispector: “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”  Dessa forma, os relatos apresentados não apenas enriqueceram o encontro com sugestões de experiências de leitura, como também ratificaram a ideia de que, apesar das dificuldades do percalço, estamos no caminho certo de fazer do nosso "Rio" um lugar de leitores.

Monick representou as escolas do bairro Monte Castelo

          É.  Não aconteceu o ‘fim do mundo’ na fatídica data, mas pode ter iniciado o ‘fim de um mundo’, onde impera a ignorância, cuja participação imprescindível cabe à leitura.

          Mês de dezembro nas escolas: hora de encerrar o ano letivo com os últimos trabalhos e provas, trabalho intenso nas secretarias escolares, acerto dos últimos detalhes de formaturas, enfim, uma agenda super intensa.

          Atualmente, o nível de aprendizagem do estudante de escola pública é completamente desproporcional à situação econômica atual do Brasil. Sendo a 6ª maior economia do mundo, nada justifica a escola pública brasileira ainda sustentar números tão pífios.

          Talvez por que ainda se creia que educação de qualidade seja privilégio para quem possa pagar boas escolas e que não seja possível oferecer uma escola pública de excelência, que ofereça aos seus a chance de experiências mais plurais.

          Um quadro bem diferente assistiu-se neste último dia 07 de dezembro, no Sarau que fez alusão aos ‘tempos da vovó’, promovido pela Escola Municipal Eva Lúcia, em Parnamirim, durante a formatura dos alunos do 5º ano.  O evento lítero-musical foi a culminância do projeto de música denominado “O Som do Coração”, mantido por um grupo de parceiros cristãos e coordenado pela Profª Marili Avelino, e contou com a participação de músicos profissionais do Estado do Rio Grande do Norte.

Crianças tem oportunidade de tocar vários instrumentos musicais

       

Aluna lê "A Avó de Menino" de Cecilia Meirelles

           A excelência foi apresentada na escolha das poesias, na música clássica, na ornamentação e cenário que remetiam aos tempos ‘da vovó’, na execução das performances, no coquetel oferecido, enfim.

O musicista Luís Paiva, diretor musical da Orquestra Sinfônica do RN,  disse ter sido fruto de projetos semelhantes

          Parabéns a todos que fazem a Escola Municipal Eva Lúcia: equipe docente, coordenação e direção.  O projeto “Parnamirim, um rio que flui para o mar da leitura” acredita que é possível, sim, oferecer uma escola pública e de qualidade referenciada no trabalho, e é completamente necessário aos principais personagens e razão maior de ser da escola: nossos alunos.
.

          O mais conhecido dos trabalhos do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto foi, sem dúvida, “Morte e Vida Severina”.

Livros foram adquiridos por pais da escola

          A história trata de “Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites da Paraíba”. Não é por acaso que o escritor escolheu esse nome, já que é tão comum no sertão nordestino. Milhares de nordestinos partilham com o protagonista mais do que o seu nome, dividem sua miséria e seu sofrimento.  Ao se apresentar, Severino encarna todos os retirantes do Sertão, “iguais em tudo na vida” e na perspectiva constante do mesmo tipo de “morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia”. 

          A obra, adotada nas grandes escolas, adaptada para desenhos animados e peças de teatro e objeto de análise de mestres e doutores da crítica literária, foi apresentada pela Escola Municipal José Fernandes, depois de um trabalho da professora mediadora Serjane Marques com alunos de 9 e 10 anos, do 4° ano.



          Antes de iniciar a apresentação, foi lida a biografia e o resumo da obra para a comunidade escolar presente.  A professora Serjane agradeceu, inclusive, aos pais, por terem adquirido a obra nos sebos da cidade e disse que “ter um livro em casa é uma riqueza e ter João Cabral de Melo Neto é mais especial ainda”.

          O texto, de histórias simples e significados profundos, foi resgatado e apresentado para pais, professores e alunos no Dia da Família, em uma tarde poética do dia 06 de dezembro de 2012.

A comunidade escolar presente gozando do seu direito de ter acesso à leitura

          Parnamirim celebrou, nesta última quinta-feira, dia 6 de dezembro, o encerramento oficial das suas ações com o lançamento do livro de Salizete Freire “Tudo vira outra história”.  Os dois eventos, que se fundiram poeticamente, tinham como estrela o objeto livro, razão maior de ser do projeto.

          A secretária Vandilma de Oliveira disse, em seu pronunciamento, que às vezes, tem até a impressão de que o que está ausente, nas salas de aula, é a chama que arde através da poesia, prontificando-se, mais uma vez, a contribuir, em 2013, com o projeto que "espalha beleza através dos livros, nos quatro cantos de nosso 'rio pequeno' ".




          Não aconteceu o cumprimento direto do protocolo de um cerimonial de lançamento de um livro, uma vez que a apresentação da autora foi feita através de apresentações literárias dos alunos das escolas leitoras e o cenário resgatou alguns objetos que faziam referência ao sertão nordestino - tanto apreciado pela escritora potiguar.

          O aluno Kaliadson Silva, da Escola Municipal Homero Dantas, através da poesia “Vou me embora pro passado” de Jessier Quirino, remeteu-nos à época que a escritora nasceu e de que como sua poética reúne os fios que revitalizam o passado, deixando-o fresquinho em nossa memória.



          O professor Ailton Mangabeira, da Escola Municipal Nestor Lima, honrou a autora com o cordel “O livro amarelo”.  Em se tratando da relação escritor, livro e público leitor, acreditamos que a professora Salizete tem mediado, de forma atrativa e generosa, uma vez que seus textos, que não apenas falam das intempéries e/ou encantamentos do ser humano, mas falam da arte da vida e convidam seus leitores a repensar o seu lugar no mundo, na poética do outro.



          A aluna Izabela Lourenço, da Escola Municipal Jussier Santos, honrou a autora, através de um dos mais importantes representantes da cultura popular nordestina, Patativa do Assaré, com a poesia “Cante lá que eu canto cá”; até porque, quando estamos na companhia da escritora, nosso sertão tem cor, cheiro, sabor, só nosso!



          Há fatos que não aprendemos só com o livro, mas da partilha dele com outros. Com Salizete Freire, entendemos que a ‘quem devemos honra, devemos honrar”; por isso, o projeto “Parnamirim, um rio que flui para o mar da leitura” reconheceu a escritora como merecedora, sim, do prêmio Jabuti e, então, ofereceu a ela a justa láurea.


       



          Vem da cidade do Rio Grande do Norte excelentes exemplos de escritores como Salizete Freire e de projetos de promoção de leitura de literatura, que creem que toda uma comunidade pode ser transformada através do poder que reside na leitura.

          Chás, sabores, saberes tecidos com poemas, performances, ouvidos atentos e um tempo reservado à apreciação da vida.

          Uma vivencia do passado?

          Não!  Do presente!

Roda de leitura com obras de Tatiana Belinky

O clássico 'Romeu e Julieta' recontado

     












 
          O livro ocupou o lugar de destaque em toda a programação, uma vez que ele é competente para atrair, dia a dia, novos adeptos à pratica da leitura literária. A ação foi marcada por um entrelaçar de gêneros multicoloridos que deram sabor aquele momento. Fomos presenteados com a poética de Roseana Murray, Paulo Paes, Ruth Rocha, Jessiê Quirino entre outras, trazendo uma experiência prazerosa e reflexiva, legando na nossa alma artística possibilidades múltiplas de encantamento.

A clássica fábula

          Crianças desenvoltas e articuladas com uma linguagem literária, fizeram performances dos textos. O resultado disto foram aplausos voluntários do público, satisfeito pela arte da palavra. Desta forma, convidados, mediadores mirins, famílias e a comunidade escolar celebraram a beleza em verso e prosa que traz esperança de que o “rio pequeno” continuará convidando outros para o mar da leitura. Mar que ora nos encanta, ora nos desafia.

           Desafiantes foram os versos de Jessiê Quirino que, em sua poética metafórica, fala da saudade que tem do passado em que o simples torna-se belo e o belo torna-se simples. Passado em que desfrutávamos o melhor da vida – a simplicidade de se viver cada momento de forma irrepetível. Esta maneira de conceber a vida, de deixá-la mais prazerosa, não pode ser um evento do passado, mas algo que pode ser experimentado dia a dia. Isto só a leitura de literatura pode nos dar. Não! Não no passado, mas, também no presente.

Flagrante: literalmente o 'chá com letras'!

         Mas foi em uma sexta, dia 20 de novembro, que algo fora do ordinário aconteceu: o escritor José de Castro visitou a Escola Municipal Eulina Augusta, em Parnamirim, para um bate papo com as crianças leitoras do bairro Nova Esperança.

A entrevista

          ‘Bombardeado’ por várias perguntas, os “jornalistas” amadores – no sentido etimológico da palavra, que passaram a amar o autor, depois de uma apresentação igualmente apaixonada das Profas mediadoras Anne Catherine e Maria do Céu Araújo – conheceram, mais de perto, o escritor mineiro de Resplendor.

Na sessão de autógrafos, os  pais também participaram.  Fenomenal!

          José de Castro relembrou – diante de pais, professores e alunos presentes - as roças e os cafezais que marcaram a sua infância, estórias verdadeiras e outras ‘de pescador’, bem como suas primeiras memórias ligadas ao livro:  “Um dos livros que li, de capa a capa, foi a Bíblia, que me influenciou bastante como escritor. O outro, um fenômeno editorial, é o ‘Peregrino’ de John Bunyan.”

          Segundo Castro, é preciso “semear com a força do verbo” e o Projeto “Parnamirim, um rio que flui para o mar da leitura” acredita que levar escritores, da estirpe de José de Castro, solidifica comportamentos leitores saudáveis e, então, provoca cidadãos.  E foi em uma sexta, em um dia especial!

Eis a intimidade tão sonhada entre leitor e escritor!