Em 12 do 12 de 2012...
12:49:00Rio de Leitura
12 de dezembro de 2012. Enquanto muitos aguardavam catástrofes previstas por escritos antigos, o anseio dos que estavam presentes no Auditório Paulo Freire, no CEMURE, em Natal, era o mesmo: alcançar novos horizontes na promoção da leitura de literatura. O 2° Encontro de Intercâmbio das Escolas Leitoras envolveu as instituições escolares de Natal e Parnamirim e propiciou uma rica troca de ideias, que, certamente, contribuirão para a vivência de práticas de leitura mais dinâmicas e consistentes.
Parnamirim teve o nobre privilégio de participar no encontro promovido pelo IDE, no momento literário, através da aluna da Escola Municipal José Fernandes. A leitora mirim fez a mediação de “Tem livro que tem” de Fa Fiuza, obra que dialoga com os clássicos infantis e com diversos personagens da literatura.
Francilene Ponte, 10 anos |
Na mesa 1, as escolas vencedoras do Concurso Escola de Leitores, promovido pelo Instituto C&A, fizeram os presentes atestar que a Colômbia, um país com uma realidade não muito distante da brasileira, com grandes carências e contrastes sociais, firmou sua imagem, no cenário internacional, decorrente de ações institucionalizadas pelo poder público. E nos fez sonhar com "Suenos de Papel": um recital poético onde as próprias participantes leram textos de crianças colombianas.
Na mesa 2, cujo tema eram as experiências exitosas de Natal e Parnamirim, a professora Monick Munay representou Parnamirim através da sua instituição – a Escola Municipal Eva Lúcia – mas, também, relatou as práticas das escolas Íris de Almeida, Irene Soares e José Fernandes. Dizendo-se ‘apaixonada por livros e por leitura’, a mediadora de leitura referiu-se à obra “A Leitura Literária na Escola Pública Potiguar”, organizada pela Professora Claudia Santa Rosa, como uma ‘bíblia’ para aqueles que desejam conhecer mais sobre o tema. Destacando os pontos fortes de cada escola e seus projetos, Monick, para referir-se às dificuldades, citou Clarice Lispector: “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.” Dessa forma, os relatos apresentados não apenas enriqueceram o encontro com sugestões de experiências de leitura, como também ratificaram a ideia de que, apesar das dificuldades do percalço, estamos no caminho certo de fazer do nosso "Rio" um lugar de leitores.
Monick representou as escolas do bairro Monte Castelo |
É. Não aconteceu o ‘fim do mundo’ na fatídica data, mas pode ter iniciado o ‘fim de um mundo’, onde impera a ignorância, cuja participação imprescindível cabe à leitura.
1 comentários
Parabéns!!!!
ResponderExcluirFicou muito lindo este momento.
Gostaria de agradecer a Angélica a oportunidade.
Conte comigo.
Serjane Marques