Formação de agosto traz "A voz e a vez do Cordel"

09:10:00Rio de Leitura

         
         Foi aqui mesmo, no Nordeste, onde a literatura de cordel ganhou força, adeptos e admiradores vários. E não é pra menos: essa arte poética emociona a qualquer leitor ao falar de sentimentos, fazer rir através do humor, entreter e criticar ao escrever desde sentimentos nobres, histórias, romances até fatos históricos e políticos.

         Na formação do último dia 31 de julho - em preparação para o mês em que se convencionalmente celebra a cultura - um bate papo, estimulado pelo poeta cordelista e escritor Francisco Martins sobre a literatura de cordel, tratou do tema no Auditório Vinicius de Medeiros.




          Um passeio pelos autores potiguares, seus recursos narrativos e xilogravuras, sua poética, métrica e rima, encantaram aos professores mediadores de leitura, fazendo-os concordar com Carlos Drummond de Andrade quando disse: “A poesia de cordel é uma das manifestações mais puras do espírito inventivo, do senso de humor e da capacidade crítica do povo brasileiro. É esta, pois, uma poesia de confraternização social que alcança uma grande área de sensibilidade".



Francisco Martins exemplifica a riqueza do cordel através de algumas obras

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