Para encher os olhos: uma degustação sobre o Livro de Imagens na formação de junho
12:30:00Rio de Leitura Eles não possuem palavras, mas estão lá, em nossas prateleiras. Livros sem palavras, livros de imagens, livros silenciosos – como dizem os italianos - narrativas imagéticas... as nomenclaturas são muitas, mas o encantamento que deles advém é unânime!
No encontro de formação do último dia 1º de junho, os mediadores de leitura analisaram obras como “A Flor do Lado de Lá”, de Roger Mello, “O Jornal”, de Patrícia Auerbach, “A Bruxa e o Espantalho”, de Gabriel Pacheco, dentre outras dezenas de títulos. Como lê-los para os seus? Como melhor explorar seus traços e técnicas e a ocupação do espaço na folha?
Por razões históricas que tem a ver com a aprendizagem e as formas de poder que tendem a se reproduzir na escola, a palavra escrita é considerada com mais peso e autoridade que a imagem, e esses livros ficaram, durante muito tempo, à margem do interesse de alguns professores e alunos.
O fato é que, como o escritor convoca toda sua habilidade como artista para oferecer uma história, o leitor deste tipo de literatura tem que valer-se de todas as suas competências narrativas, visuais e até dramáticas para dar essa voz ao texto visual. Engana-se quem acredita que a leitura de imagens seja puramente instintiva ou fácil; compreender uma narrativa visual pressupõe uma alfabetização do olhar. Vamos explorar os livros de imagens!
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