Flipipa e a difícil arte de nomear
13:52:00Rio de LeituraSim. Há que se aprovar a sentença do poeta cuiabano Manoel de Barros. Tão difícil dar nomes a sentimentos ou experiências especiais. Sendo assim, esse texto se propõe a não adentrar no terreno que pertence aos infantes e, assim, limitar-se à descrição.
Sexta-feira, dia 12 de agosto de 2016, e um grupo de mais de duas dezenas de mediadores de leitura saem em direção ao Festival Literário de Pipa, em Tibau do Sul. Aceitamos o convite de viajar no impulso de intercambiar com escritores e livros que lá estavam. Não sei batizar a alegria de celebrar nossa amizade... talvez uma das crianças que frequentam nossas bibliotecas o pudesse!
O ambiente em Pipa é tão importante quanto o próprio festival e um pouco dele podemos desfrutar. Fomos a bistrôs e, juntos, saboreamos os quitutes mais diversos. O sabor desse encontro? Não sei eleger a palavra que possa descrever... talvez uma das crianças que frequentam nossas bibliotecas o pudesse!
Uma grande festa para aproximar leitores e escritores foi - e sempre será – alentadora e inspiradora para promover outras tantas ações. Talvez de um encontro como esse resultem tantas outras ações em nossa Parnamirim...
Celebrar os 80 anos de Ignácio de Loyola Brandão - vencedor do Prêmio Machado de Assis 2016, concedido pela Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra -, visitar livrarias das mais diversas, conhecer e ouvir o extraordinário Alexandre Camilo, dentre tantas outras atividades difíceis de explicar com palavras foram vividas.
Como está difícil a escrita, talvez possamos dependurar um retrato em palavras na parede da nossa memória! Um quadro, e que nele tenha abraços, gargalhadas, cantos dos passarinhos na praça, epifanias, borboletas ou uma gaivota sobrevoando o albergue. Talvez uma criança me ajude a ilustrar...
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