Se esta rua fosse minha... Francilene não passaria!
10:10:00Rio de Leitura Quantas páginas de escritores preciosos como turmalinas foram viradas pelas mãos de Francilene Nunes em 33 anos de trabalho como pedagoga? De quantos escritores leu o conteúdo desde quando a biblioteca da sua escola foi inaugurada? Para quantas crianças leu rubis e jades enquanto mediadora de leitura?
A resposta é impossível de ser dada, mas é crível dizer que muitas, muitas histórias valedoiras foram vividas por quem labutou mais de três décadas em uma escola pública.
Hoje, dia 15 de junho de 2018, a Escola Municipal Íris de Almeida preparou um momento em que a profissional foi reverenciada a partir do compromisso assumido nos anos da sua juventude como professora. Nossa equipe foi convidada para participar dessa cara celebração para exaltar o legado deixado como mediadora de leitura na Biblioteca Escolar José Xavier Cortez.
No início da manhã, crianças do Bairro de Monte Castelo depositaram berloques de papel colorido em um tapete vermelho ao som da cantiga popular "Se esta rua fosse minha" e, de mãos dadas com uma criança - aliada a infância como sempre atuou - Fran desfilou, sob forte emoção. Professores amigos exaltaram o exercício da atividade dignificante que foi exercida por esta que ladrilhou tantas páginas para os leitores de Monte Castelo passar.
Francilene, a rua não é nossa, ainda assim, desejamos que o dia de hoje fique incrustado em seu coração como um raro brilhante. Prossiga como leitora: agora libertando todos os personagens dos livros que ficaram presos na estante da sua casa, com ritmo abrandado, a certeza do dever cumprido e sem a escravidão do relógio. Novas histórias estão por vir!
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