Cidades leitoras não são obra do acaso, nem se constituem por encanto, prodígios ou decretos. Elas resultam de uma história construída, de visões de alguns sonhadores e opções políticas por uma política de leitura, que inclui a todos nos circuitos do livro. 

          Maravilhoso ver iniciativas como o I Festival Literário e Cultural das Cidades -  o Feliccidades - que teve como anfitrião o Colégio PH3 e trouxe editoras, conferências com escritores como Diógenes da Cunha Lima e Salizete Freire, contação de histórias com Francisco Martins e Eva Potiguar, palestras com Thiago Gonzaga e Humberto Hermenegildo, apresentações culturais com José Acaci e Elisabeth Rose, a "Rua Brincante" que homenageou o escritor José de Castro, e, ainda, lançamento de livros e conversas literárias de escritores como Hailton Mangabeira e  com professores e alunos.  Uma riqueza de programação que ainda contou com Gilvânia Machado, Marcos Medeiros e tantos outros!  

          Alunos das escolas municipais Antônio Basílio e Jacira Medeiros, acompanhados de suas mediadoras e professoras, tiveram um encontro com seus patronos José de Castro e Drika Duarte durante o evento. Como bem disse Salizete Freire: "No livro cabe tudo!"

           E ainda não nascemos leitores. A formação de um leitor é uma tarefa de uma vida toda, que se inicia na família e se perpetua na escola. Ler não é um simples fato biológico, apesar de envolver visão, neurônios e outros aspectos fisiológicos; é um ato eminentemente cultural que deve envolver escolas privadas, públicas, organizações não governamentais, iniciativas particulares, toda uma nação.  Desejamos ao Feliccidades muitas outras edições que nos consolidem como município leitor!