A palavra tem um efeito terapêutico. O fundamento em que subsiste a psicoterapia que é a verbalização, ajuda os pacientes, ou, como dizem os americanos, a “talk therapy” (terapia da fala).

          Nos anos 60 e 70 do século passado, o termo "biblioterapia" passou a designar essas atividades. Uma técnica aplicada desde as idades antiga e média que consiste em estimular pacientes à leitura de livros, até porque, quem discorda que, quando doente, o paciente passa por momentos de tensão emocional que dificultam a sua recuperação, desenvolvendo sentimentos de ansiedade, tristeza, medo e outras reações negativas?

          A Escola Municipal Irene Soares sabe que os livros podem contribuir socialmente interferindo e contribuindo para que locais como postos de saúde sejam mais que um espaço de tratamento de doenças: que possam transformar-se em ambientes de lazer e bem-estar físico e mental (por que não?).

          Neste último dia 02 de maio, crianças mediadoras de leitura da instituição visitaram o posto de saúde do bairro na qual está inserida, o Bairro de Monte Castelo, e distribuíram valiosas porções literárias.

Profª mediadora Luciene Paiva dá a sua cooperação

Alunos compartilham leituras

Mãos no queixo, olhares direcionados, ouvidos certamente atentos, mentes  em reflexão.

                    A palavra escrita jamais será neutra; ela pode, sim, contribuir em ambientes múltiplos, cooperando no distanciamento das dores várias, comuns à nossa condição humana.