É fato: a leitura faz parte do desenvolvimento humano, porém o adolescente, ainda considera a leitura das obras literárias como uma atividade dolorosa. Por essa mesma razão, é papel fundamental da escola e, principalmente, da biblioteca escolar, reverter este quadro e, então, cativar o jovem a (re)descobrir o significado da leitura.

          Graças ao incentivo por parte de alguns mediadores de leitura e a estratégias como a “Confraria de Leitores”, que tem-se conquistados novos leitores que dão continuidade ao processo de formação do “ser” leitor.

          Neste último dia 20 de setembro, no auditório da UnP, a formação do mês de setembro foi direcionada aos mediadores de leitura que atuam no Fundamental ll, atendendo a este público em particular.  A Escola Municipal Nestor Lima, que tem amadurecido a experiência da Confraria de Leitores, levou um grupo de adolescentes leitores e uma mãe para socializar e relatar suas impressões sobre a ação.

D. Maria da Piedade, mãe de Vitor Gabriel, de 11 anos, já leu "Menino do Engenho" de José Lins do Rego e "Escrava Isaura" de Bernardo Guimarães

          Os adolescentes relataram aos mediadores de leitura presentes suas leituras mais agradáveis, o que mudariam no desfecho de alguns livros, seus autores preferidos e outras informações sobre livros e a leitura.

A reunião da Confraria

          Os benefícios são inúmeros e foram facilmente percebidos: em tempos de solidão, os clubes aproximam os jovens leitores, por meio de leituras partilhadas, sempre mais agradáveis e ricas de significado.  Também é o princípio do prazer, e não o da obrigação, que norteia todas as experiências da Confraria: são os adolescentes que fazem suas próprias escolhas e tem voz para a discussão da obra.