Nos séculos passados, o termo "balada" foi usado para descrever um tipo de arranjo de poesia francesa em música comum.   Vejam: o primeiro significado de balada foi o de "poema que, acompanhado por música, se destinava a ser cantado durante o baile". 

          Hoje, o termo ganhou novos significados: trata-se daquela festa, com uma pista de dança, no fim da noite, com  um show à parte de luzes com globo espelhado, neons e uma iluminação especialmente pensada para deixar o ambiente ainda mais frenético.

          Neste último dia 20 de dezembro, uma balada bem diferente chamou a atenção no bairro de Vale do Sol: foi a “Balada Literária” cuja entrada era a leitura de um poema de Vinicius de Moraes.  Um possível resgate do sentido das baladas de tempos passados?

          Nada mais original: com poesias transformadas e editadas em versão dançante, a “disco-jóquei” – a mediadora de leitura Antonia Erbênia - junto a equipe docente, preparou um show que encantou aos presentes.  “Soneto de Aniversário”, “São Francisco”, “O Girassol”, “O Natal” foram apenas algumas das ‘entradas’ lidas para que as crianças pudessem entrar na ‘balada’. 





          O projeto “Parnamirim, um rio que flui para o mar da leitura” parabeniza a Escola Hélio Galvão pela iniciativa de caráter tão original e singular.  Talvez seja essa a melhor maneira de ser criativo: estar aberto a novidades, com um maior grau de ousadia, procurando outras alternativas para se fazer mais e mais leitores.