Mais de duzentos anos da morte de Jane Austen se passaram e a mulher que tem cadeira cativa no cânone da literatura mundial continua sendo assunto.  Ou seja, sua permanência no panorama literário é, sim, um atestado de ressonância duradoura e foi o tema nas vozes de Miriam Dantas de Araújo e Ana Cláudia Trigueiro, ambas pesquisadoras e leitoras da sua obra. 

         O dia 6 de junho de 2018 foi um passeio em uma geografia cruzada nos mundos de Parnamirim, Inglaterra e Ceará Mirim, e em épocas diferentes que se entrelaçaram no território mágico da literatura. Os mediadores de leitura da cidade de Parnamirim tiveram o nobre privilégio da abordagem de um tema mais amplo que o a própria vida.  

          Participaram do "Concurso Jane Austen", as mediadoras Jarlene Carvalho, da Escola Municipal Manoel de Paiva, Ana Leopoldina, da Escola Municipal Erivan França, Maria José, da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, Suely Dias, da Escola Municipal Eva Lúcia e Vera Vilela, da Escola Municipal Sadi Mendes.  Todas sairam do nosso encontro ostentando livros da proeminente escritora inglesa como prêmio.

         Sairam das páginas do livro, então, Elizabeth Bennet, a heroína de Orgulho e Preconceito, Lady Susan, que saltou do romance epistolar inglês, Fanny, da obra de Mansflied Park, que passeou no Parque Aluísio Alves, Emma, a protagonista do livro de mesmo nome e tantas outras que não cabem neste post. E, sorvendo o chá, aromas e gostos de poesia tomaram conta do verde parque.  

          A experiência com a literatura nos dá a chance de vivenciarmos possibilidades que, no cotidiano, estão fechadas a nós: de explorarmos essas possibilidades como se estivéssemos, de fato, presentes na Inglaterra.