Uma Biblioteca nasce para Moita Verde e toda Parnamirim!

12:20:00Rio de Leitura

          Já ouviu a expressão “gente de cor" ou "lápis cor de pele"?  Pois bem, talvez, inspirado em uma sentença assim, o escritor Maurício Negro escreveu o livro "Gente de cor, cor de Gente", uma das histórias compartilhadas na Biblioteca do CEU para integrantes do Quilombo Sítio Moita Verde, em Parnamirim.

          Exatamente, no Dia do Amigo, 20 de julho de 2022, compartilhamos sobre as angústias, os desejos, felicidades e tristezas que, como humanidade, sentimos através de uma mediação de uma obra literária tão importante para todos os recortes étnicos e raciais brasileiros. 




          E, como todo encontro que envolve a literatura, não há como precisar o poder de um livro que pode “contagiar” outros tantos, despertando neles, também, comportamentos leitores. Maria de Fátima Seabra, mãe do Lucas e remanescente de quilombo, se emocionou ao reconhecer o livro do cordelista José Acaci, nas prateleiras, entre os 2.384 títulos ali presentes no acervo.  O motivo do afeto foi que ela recebeu um livro autografado dele na Escola Municipal José Fernandes, cuja biblioteca escolar faz parte do Projeto Rio de Leitura.  Sua irmã ratificou a emoção e reconheceu o nome do escritor como patrono da Escola Municipal Luís Maranhão, escola de bairro vizinho.      
       
          E é aí que mora a beleza da literatura: ajudar-nos a reconhecermos como iguais mesmo através de um livro que não tenham palavras registradas como o livro de imagens de Maurício Negro ou em um repleto de vocábulos como na obra de José Acaci. 





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